quinta-feira, 30 de abril de 2009

Desalmado (a)!


Noite fria...
terra pra trás,
fronte a diante...
guri deitado,
livre só quando dorme,
desprendido...
da fome, regado a drogadição.

Abraça os braços...
pra cobrir o frio do peito,
lhe-faltam ...
fogo de chão,
e um enturmado mate amargo.

Fuligem no céu,
chão batido de lage em asfalto,
estomago vazio,
e muita gente indiferente...
é assim que se forja um desalmado (a).

Marcelo Nalério

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