terça-feira, 14 de abril de 2009

Quando a alma não se apequena


O outono chega e trás consigo, o sentimento de mudança, o triste sentimento de que algo tem que terminar...pois impede que outras situações aconteçam. Como tudo onde existe mudança, pairam incertezas, arrepedimentos, tentativas de recúos desnecessários e inférteis. Início e fim...é sempre assim que se encontram os ciclos. Me parece que, mais um ciclo se fecha, como sempre aconteceu e acontecerá.
sabe-se lá o que trás o outono..e o inverno...e os dias até o meio do ano.
De certo, fica a clareza que para muitas coisas é o fim. Que entra com pujança e em acordo com o entendimento de que é preciso revolucionar. Eu acredito na revolução, eu revoluciono minha existencia de tempos em tempos...e sempre é bom, mesmo que no início queime e arda vigorosamente.
Eu Acredito na revolução,assim como no outono...que agora está aqui. Eu transformo e pratico a mudança em minha existencia. Com base nesse fato, creio que se todos e todas revolucionarmos, um outro mundo mais humano, melhor individual e coletivo poderá existír.
Uma vida melhor para os singulares e para a coletividade em meu ver, passa pela compreensão de cada "ser", em acreditar que tudo é possivel!!!!
Valendo-me de Fernando pessoa acrescentaria 02 letras a sua celebre frase: tudo vale a pena..quando a alma não se apequena.



Marcelo Nalério

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